A Prefeitura do Natal divulgou, nesta terça-feira (06), na sede da Fundação Capitania das Artes (Funcarte), a programação oficial do São João de Natal 2025. Com o tema “São João de Natal é sensacional”, os shows serão realizados entre os dias 31 de maio e 29 de junho. A festa contará com polos em toda a cidade e promete ser o maior e mais inclusivo São João da história da capital potiguar.
A abertura oficial acontece no dia 31 de maio, dentro do projeto “Ginga com Tapioca”, na tradicional Avenida da Alegria, no bairro da Redinha. A primeira noite de shows será marcada por grandes nomes da música nacional, com apresentações de Bell Marques, Márcia Fellipe e Capilé, dando o tom do que será um mês inteiro de celebrações, cultura e animação em todos os cantos da cidade. A grande festa também contará com diversos artistas locais.
Durante a cerimônia de lançamento, o prefeito Paulinho Freire destacou a importância do evento para a cidade e para a população. Segundo ele, o São João, assim como o Carnaval, é parte fundamental da estratégia da gestão municipal para fomentar a cultura, o turismo e a economia local. “Estamos investindo na geração de emprego e renda, fortalecendo a cultura local e promovendo Natal como destino turístico. Assim como no Carnaval, que movimentou mais de R$190 milhões, o São João terá papel fundamental no crescimento econômico da cidade”, afirmou.
A secretária municipal de Cultura, Iracy Azevedo, ressaltou o caráter inclusivo do São João deste ano. A programação contará com o “Arraiá da Inclusão”, com atividades voltadas para pessoas com deficiência e com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a serem realizadas no Bosque das Mangueiras. “Essa ação surgiu a partir de um pedido direto do prefeito e reflete o compromisso da gestão com a inclusão. Teremos o maior São João que Natal já viu, e será uma festa inesquecível para todos”, pontuou a secretária.
Para o secretário municipal de Turismo, Sanclair Solon, a festa trará grandes impactos positivos para o setor turístico e econômico da cidade. Ele reforçou que cada investimento realizado no calendário cultural se converte em retorno financeiro para diversos setores. “O São João é mais do que uma festa, é uma ferramenta de desenvolvimento. Ele beneficia o comércio, os ambulantes, a hotelaria, a economia criativa e, sobretudo, o povo natalense”, explicou. Sanclair também enfatizou a parceria entre as secretarias de Turismo e Cultura como parte fundamental do sucesso do evento.
Com uma programação diversificada, artistas nacionais e locais, e atividades voltadas à inclusão e valorização da cultura popular, o São João de Natal 2025 está pronto para aquecer os corações, movimentar a economia e oferecer uma experiência única à população e aos visitantes.
PROGRAMAÇÃO SÃO JOÃO DE NATAL – É SENSACIONAL
Ginga com Tapioca (Avenida da Alegria – Redinha) 31 de maio
Inauguração acontece nesta segunda-feira (5), às 15h, na Avenida Coronel Estevam, Alecrim.
A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (Semtas), inaugura a nova Central de Cadastro Único, nesta segunda-feira (5), às 15h, na Avenida Coronel Estevam, 1424, no bairro do Alecrim – antigo prédio do Banco Itaú. A iniciativa marca um importante avanço no atendimento à população em situação de vulnerabilidade social, com a expectativa de realizar até 400 atendimentos por dia.
Com uma estrutura moderna, acessível e equipada para oferecer mais conforto à população, a Central concentrará todos os serviços relacionados ao Cadastro Único, como novos cadastros, atualizações e orientações sobre os programas sociais do Governo Federal, como o Bolsa Família.
Unificação para melhorar o atendimento
Com a inauguração da Central, duas unidades anteriormente responsáveis pelo atendimento do CadÚnico, localizadas no Via Direta e na Ribeira, foram desativadas. As equipes dessas unidades foram integradas à nova Central, fortalecendo a capacidade de atendimento e otimizando os serviços prestados.
“O objetivo é centralizar os serviços em um único local, com melhor estrutura e maior equipe, garantindo mais agilidade, organização e qualidade no atendimento à população”, destaca a secretária do Trabalho e Assistência Social, Nina Souza.
Cadastro Único: ferramenta de inclusão social
O Cadastro Único (CadÚnico) é um instrumento fundamental para a implementação de políticas públicas voltadas às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Podem se inscrever famílias com renda mensal de até meio salário-mínimo por pessoa ou até três salários-mínimos no total. Com base nessas informações, os governos federal, estadual e municipal promovem programas que visam garantir direitos e melhorar as condições de vida dessa parcela da população
Atualmente são isentos: debêntures incentivadas, LCIs, LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio), CRIs, CRAs (Certificados de Recebíveis Imobiliário e do Agronegócio) e a poupança
(FOLHAPRESS) – A isenção do Imposto de Renda é um dos grandes atrativos ao escolher onde investir. Contudo, segundo especialistas, esse não deve ser um dos fatores decisivos.
“O termo ‘isento’ soa bonito, mas pode esconder um rendimento menor se você não fizer a conta. O que sobra no bolso importa mais do que o que parece vantajoso no papel”, diz Carol Stange, planejadora financeira.
Atualmente são isentos: debêntures incentivadas, LCIs, LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio), CRIs, CRAs (Certificados de Recebíveis Imobiliário e do Agronegócio) e a poupança.
Já em renda variável não pagam IR dividendos de ações e de FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) e ganhos com vendas de ações abaixo de R$ 20 mil por mês.
Como o brasileiro tem a tendência de preferir os isentos, eles oferecem, muitas vezes, rentabilidades inferiores a produtos semelhantes, sem perder a atratividade.
“É um erro se ancorar só no fato de [o produto] ser isento de IR. Pode ser que, mesmo pagando imposto, outro [produto] renda ainda mais”, diz Rafael Haddad, planejador financeiro do C6 Bank.
Segundo especialistas, é preciso comparar produtos isentos e não isentos que sejam compatíveis em termos de emissor, garantia e tipo de rentabilidade (pós-fixada, prefixada ou híbrida). Por exemplo: dívidas emitidas por bancos com garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), como LCIs e LCAs, que são isentos, versus CDBs (Certificados de Depósito Bancário), que recolhem IR. * SÃO GARANTIDOS PELO FGC
– depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio; – poupança; – depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado, como CDB e RDB – depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes a prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares; – LC (letra de câmbio) – LH (letra hipotecárias) – LCI (letras de crédito imobiliário) – LCA (letras de crédito do agronegócio) – LCD (letras de crédito do desenvolvimento) – operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos, após 8 de março de 2012, por empresa ligada. * Carol dá uma fórmula simples para o cálculo. É preciso multiplicar a rentabilidade bruta ofertada pelo investimento que paga IR pela alíquota que seria cobrada: rentabilidade bruta × (1 – alíquota de IR). Para valer a pena, a taxa ofertada pelos isentos precisa ser superior ao resultado dessa conta. Exemplo:
Suponha que um CDB ofereça 100% do CDI para um prazo de dois anos (com IR de 15%).
Nesse caso, o rendimento líquido do CDB seria: 100 x (1 – 0,15) = 85% do CDI “Ou seja, para que uma LCI ou LCA compense ante esse CDB, ela precisaria render pelo menos 85% do CDI”, diz a planejadora.
De acordo com levantamento do C6, atualmente, a média do mercado para uma letra de liquidez diária é uma rentabilidade de 90% do CDI, o que rende cerca de 13,09% ao ano.
Sem liquidez diária, esses produtos estão a 98% do CDI (14,26% ao ano). Os prefixados estão a 13,80%, e os híbridos, a IPCA mais 7,60%, o que seriam 12,93%, segundo as projeções de inflação.
Já um CDB com liquidez diária pode ser encontrado a 102% do CDI. Líquido, isso significa uma rentabilidade de 12,24%, abaixo das letras isentas, de acordo com o estudo do banco. O mesmo vale para a média de CDBs sem liquidez diária e atrelados ao IPCA, que oferecem, considerando o IR, 12,60% e 11,66%, respectivamente.
“Na prática, escolher entre CDB e LCI ou LCA é como escolher entre dois caminhos para o mesmo destino: o melhor não é o que parece mais curto no mapa, mas o que realmente te leva mais longe sem custos escondidos”, diz Carol.
Já CRIs, CRAs e debêntures não são protegidos pelo FGC. Dessa forma, devem ser comparados a títulos públicos de vencimento semelhante.
Na semana passada, o Tesouro prefixado (LTN) 2028 oferecia 13,5% ao ano. Já o Tesouro Selic (LFT) 2031 pagava Selic mais 0,1126%. O Tesouro IPCA+ (NTN-B) de 2029, IPCA + 7,41%.
“Por serem isentos, CRIs, CRAs e debêntures incentivadas podem gerar remuneração marginalmente maior, mas é preciso analisar risco em relação ao retorno”, diz Rafael Winalda, especialista em renda fixa do Banco Inter.
Segundo o analista, apesar de os retornos ofertados por esses produtos estarem altos, acompanhando uma Selic que caminha para 15% ao ano, os spreads (diferença entre taxas) em relação aos títulos públicos estão apertados.
“Apesar de as taxas terem subido, os spreads estão em um dos menores patamares desde 2020. Tem que garimpar bem e saber o que está comprando”, afirma Winalda.
Segundo ele, debêntures com a melhor avaliação de risco (AAA) estão pagando um ponto percentual a mais que os títulos públicos equivalentes. Na média dos últimos cinco anos, esse retorno é de 1,5 a 2 pontos percentuais.
Segundo Rafael Haddad, do C6, o ideal é analisar o emissor e buscar produtos avaliados como AAA pelas agências de classificação de risco.
No entanto, grande parte de CRIs, CRAs e debêntures têm uma taxa mínima de investimento e prazos de vencimento elevados.
Para driblar esses entraves, o especialista recomenda fundos de investimentos de renda fixa que compram produtos isentos de IR, de modo que o cotista também fica isento.
“Com tíquete mínimo menor e liquidez maior, o fundo investe em diversos papéis, o que dilui o risco. É uma ótima saída para quem está começando a investir”, diz o analista.
Medida provisória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicada em março determina isenção para quem ganha até dois salários mínimos.
(FOLHAPRESS) – A nova tabela do Imposto de Renda 2025, que reajusta a primeira faixa e concede desconto especial aos contribuintes, passa a valer neste mês de maio.
Medida provisória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicada em março determina isenção para quem ganha até dois salários mínimos.
Com as novas faixas, ficam isentos do IR trabalhadores, aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e de regimes próprios de previdência, servidores públicos com renda de até R$ 3.036.
A tabela traz reajuste de 7,51% na primeira faixa -a de isenção-, que sobe dos atuais R$ 2.259,20 para R$ 2.428,80.
Além disso, é preciso haver ainda desconto simplificado mensal de R$ 607,20 para isentar quem ganha até dois mínimos.
O projeto que amplia a isenção para R$ 5.000 ainda está em tramitação no Congresso, e precisa ser aprovado para começar a valer. O novo desconto, no entanto, só terá validade a partir de 2026.
Segundo especialistas, o desconto-padrão deve se estender para as demais faixas de renda, assim como vem ocorrendo desde 2023, isentando mais trabalhadores.
Esse desconto é aplicado pelas empresas na fonte, mês a mês. No ajuste anual, os contribuintes informam suas rendas e despesas na declaração e o sistema calcula se pagou mais ou menos imposto. Quem pagou valores a mais irá restituir, quem pagou menos, tem de complementar.
A tabela do IR ficou congelada de 2016 a 2023. Desde então, a forma encontrada pelo governo para dar isenção a quem ganha até dois mínimos é reajustar a primeira faixa e conceder um desconto mensal para todas as outras.
Agora, projeto enviado ao Congresso deve cumprir compromisso de campanha de isentar quem ganha até R$ 5.000 mensais. Além disso, quem tem renda tributável de até R$ 7.000 deverá pagar menos imposto. A mudança se faz necessária para não haver cobrança brusca de IR acima de R$ 5.000. Para custear a isenção, lucros e dividendos acima de R$ 600 mil por ano deverão ter imposto mínimo de 10%. Parte dos congressistas, no entanto, é contra e quer alterar a medida.
Em 2024, a tabela do IR teve reajuste de R$ 6,97% na faixa inicial mais um desconto extra de R$ 564,80 para chegar à isenção a quem ganha até dois mínimos. Com isso, a primeira faixa subiu de R$ 2.112 para R$ 2.559,20.
Segundo a Receita, 15,8 milhões de brasileiros deixaram de pagar imposto em 2024, medida válida para empregados, autônomos, aposentados, pensionistas e demais contribuintes, e outros 35 milhões pagaram menos por causa da progressividade da tabela, conforme estimativa do Ministério da Fazenda.
Em 2023, a primeira faixa da tabela foi reajustada em 10,92%, subindo de R$ 1.903,98 para R$ 2.112. Houve ainda dedução simplificada fixa de R$ 528, zerando o imposto para quem ganhava dois mínimos da época e diminuindo o tributo a outros trabalhadores. * VEJA NOVA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA 2025
Base de Cálculo (R$) – Alíquota (%) – Parcela a Deduzir do IR (R$) Até 2.428,80 – 0 – 0 De 2.428,81 até 2.826,65 – 7,5 – 182,16 De 2.826,66 até 3.751,05 – 15 – 394,16 De 3.751,06 até 4.664,68 – 22,5 – 675,49 Acima de 4.664,68 – 27,5 – 908,73
VEJA A TABELA MENSAL DO IR DE MAIO DE 2023 A JANEIRO DE 2024
Base de Cálculo (R$) – Alíquota (%) – Parcela a deduzir do IR (R$) Até 2.112,00 – zero – zero De 2.112,01 até 2.826,65 – 7,5 – 158,40 De 2.826,66 até 3.751,05 – 15 – 370,40 De 3.751,06 até 4.664,68 – 22,5 – 651,73 Acima de 4.664,68 – 27,5 – 884,96
O QUE MUDOU NA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA?
O governo federal reajustou em 7,51% a faixa de isenção do Imposto de Renda 2025, que sobe dos atuais R$ 2.259,20 para R$ 2.428,80, ampliando o número de trabalhadores que não vão pagar IR.
Além disso, será dado um desconto-padrão calculado por economistas em 607,20 em todas as faixas de renda. Com isso, salários, aposentadorias e pensões até dois salários mínimos deixa de pagar o tributo.
Para as demais faixas de renda, também deve haver um alívio mensal no imposto.
Uma boa notícia para quem vai passar o feriado do Dia do Trabalhador na capital potiguar. Nesta quinta-feira (1º), os usuários do transporte público de Natal usarão o sistema pagando a tarifa social, que garante 50% de desconto no valor da passagem de ônibus e do transporte opcional nas linhas urbanas.
A medida busca facilitar o deslocamento da população em um dia em que muitos aproveitam para lazer, descanso ou compromissos familiares.
Além do desconto, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) informa que o Sistema de Transporte Público de Passageiros funcionará com a tabela de horários de domingo.
A recomendação da STTU aos usuários é que fiquem atentos aos horários e realizem uma boa viagem para seus destinos preferidos nos feriados dentro da cidade.
Em celebração ao compromisso social e às políticas públicas transformadoras, Natal conquistou reconhecimento nacional ao ser premiada com o 3º lugar na categoria Combate à Desigualdade entre as capitais brasileiras. A premiação ocorreu nesta terça-feira (29), em Brasília, durante a cerimônia do Prêmio Nacional de Inclusão Socioeconômica, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Em seu discurso, o prefeito Paulinho Freire destacou a importância de políticas públicas que vão além da assistência e promovem autonomia por meio da inclusão produtiva. Ao cumprimentar os demais vencedores da categoria, ele enfatizou que o combate à desigualdade exige um esforço conjunto de geração de oportunidades.
“Programas sociais, como o Bolsa Família, são fundamentais; mas é quando se alia assistência com qualificação, acesso ao crédito e inserção no mercado de trabalho que se muda, de fato, a história de uma sociedade. É por isso que defendemos políticas que fomentem o emprego, o empreendedorismo e a renda, especialmente entre aqueles que mais precisam”, afirmou.
O prefeito também ressaltou o papel do programa Acredita no Primeiro Passo, do Governo Federal, como uma estratégia essencial para transformar realidades: “Facilitar o acesso ao crédito para pequenos empreendedores e famílias é um passo importante para romper o ciclo da pobreza e incentivar projetos sustentáveis que promovam desenvolvimento local”, completou.
Ao lado do prefeito, a secretária Nina Souza ressaltou o papel estratégico da Semtas na construção de políticas de inclusão produtiva e proteção social. Como exemplo, ela citou o mutirão do Cadastro Único, realizado entre os dias 26 e 28 de março, no Ginásio Nélio Dias, que atendeu mais de 6 mil pessoas na Zona Norte de Natal.
“Trabalhamos com responsabilidade e empatia. Cada número representa uma vida alcançada, uma trajetória apoiada. Esta premiação é um símbolo da força coletiva de Natal”, destacou.
A secretária também destacou a realização de um amplo projeto voltado a geração de emprego. “Estamos capacitando pessoas e abrindo condições para que elas tenham crédito e iniciem suas atividades”, disse.
A edição 2025 do Prêmio Nacional de Inclusão Socioeconômica reconheceu iniciativas com base nos indicadores do IBEM Trabalho (Índice de Bem-Estar no Trabalho), divididos em três categorias: Inserção no Mercado de Trabalho, Empreendedorismo e Fomento e Combate à Desigualdade.
Natal figura entre as cinco capitais com melhor desempenho nacional, reflexo de políticas consistentes voltadas à inclusão, à geração de renda e à melhoria das condições de vida da população inscrita no Cadastro Único.
Estima-se que, no Brasil, mais da metade das pessoas acima de 60 anos apresentam algum grau de perda auditiva, segundo a OMS
Com o avanço da idade, é comum que a audição sofra alterações, comprometendo a comunicação e a qualidade de vida. Estima-se que, no Brasil, mais da metade das pessoas acima de 60 anos apresentam algum grau de perda auditiva, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), em 2020, apontou que 6,7 milhões de idosos brasileiros sofrem de perda auditiva. De acordo com a OMS, a tendência é que esse número aumente.
Especialista em reabilitação auditiva, a fonoaudióloga Dra. Vanessa Gardini, da Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos, de Sorocaba (SP), explica que muitas pessoas demoram para perceber a perda auditiva ou até a ignoram. No entanto, ela alerta que buscar tratamento precocemente pode fazer toda a diferença para manter a qualidade de vida, independência e saúde mental.
“A audição está diretamente ligada à qualidade de vida e ao funcionamento do cérebro. Quando uma pessoa começa a perder a capacidade auditiva e não trata, o cérebro recebe menos estímulos sonoros, o que pode acelerar o declínio cognitivo e prejudicar a memória”, explica a especialista.
Sinais de perda auditiva em idosos
A dificuldade para ouvir pode surgir de forma gradual, tornando-se perceptível apenas quando já está mais avançada. Alguns sinais de alerta incluem:
– Aumento do volume da TV e do telefone; – Dificuldade para entender conversas, especialmente em ambientes ruidosos; – Sensação de que as pessoas estão falando baixo ou “embolado”; – Perguntar “o quê?” com frequência; – Evitar conversas em grupo por dificuldade de compreensão; – Cansaço ou dor de cabeça, após longos períodos de interação.
“Muitas vezes, familiares percebem antes do próprio idoso que há uma dificuldade auditiva. É importante que incentivem a busca por uma avaliação fonoaudiológica, antes que o problema afete, ainda mais, a comunicação e o bem-estar”, orienta Dra. Vanessa.
Como preservar a audição e evitar outros danos?
Embora a perda auditiva relacionada à idade seja comum, alguns cuidados podem ajudar a proteger a audição e evitar que o quadro se agrave. A especialista recomenda:
Evitar exposição a ruídos intensos – Sons altos, como o volume exagerado da TV ou de fones de ouvido, podem acelerar a degeneração auditiva.
Fazer exames auditivos regularmente – A avaliação auditiva deve ser realizada, pelo menos, uma vez ao ano após os 60 anos, permitindo detectar precocemente qualquer perda.
Manter hábitos saudáveis – Alimentação equilibrada, controle da pressão arterial e exercícios físicos ajudam na circulação sanguínea, beneficiando também a audição.
Buscar tratamento adequado – Caso haja perda auditiva, o uso de aparelhos auditivos pode ser indicado para restaurar a capacidade auditiva e evitar impactos na saúde mental.
Aparelhos auditivos
Para os casos em que a perda auditiva já está presente, os aparelhos auditivos são uma solução discreta e eficaz. Com tecnologia moderna, eles proporcionam que o paciente volte a ouvir instantaneamente.
“Os aparelhos auditivos de hoje são muito diferentes dos modelos antigos. São pequenos, confortáveis e adaptáveis ao estilo de vida do paciente. A reabilitação auditiva com acompanhamento fonoaudiológico ajuda na adaptação, tornando a experiência mais agradável”, ressalta Dra. Vanessa Gardini.
Vem aí o São João das Comunidades, com Jefersson Andrade e Francisco Ciriaco levando muita música, forró, alegria e tradição para você. Todo sábado, à tarde, na tela da TV Futuro!
É cultura popular, é festa, é emoção. Não fique de fora dessa festa linda feita para o nosso povo! São João das Comunidades com Jefersson Andrade e Francisco Ciriaco! Sintoniza na TV e vem curtir com a gente!
Ingredientes são fáceis de incluir no cardápio diário e ajudam a manter uma alimentação equilibrada e nutritiva
Se você quer aumentar a ingestão de proteína no dia a dia, saiba que é possível fazer isso usando alimentos que provavelmente já tem em casa — sem a necessidade de recorrer a suplementos ou proteína em pó.
A proteína é um macronutriente essencial para a saúde muscular, a sensação de saciedade, o fortalecimento do sistema imunológico, entre outros benefícios importantes para o organismo.
Segundo o site Eating Well, dietistas recomendam seis alimentos simples para adicionar às refeições e garantir, pelo menos, dez gramas a mais de proteína por porção. Confira:
Leite ultrafiltrado Ovos Iogurte grego Feijão preto Salmão Queijo cottage
Esses ingredientes são fáceis de incluir no cardápio diário e ajudam a manter uma alimentação equilibrada e nutritiva.
Muita gente só descobre a doença quando já existe a complicação grave
Ocuidado no acompanhamento de pacientes com diabetes não pode se resumir ao controle da glicose. Membro da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj), Bruno Bandeira destaca que as complicações da doença podem estar fortemente ligadas a problemas cardiovasculares, criando quadros desafiadores para a qualidade de vida dos pacientes.
“O que mais preocupa não é só a glicose alta. O diabetes anda de mãos dadas com pressão elevada e com colesterol alto, o que aumenta o risco de infarto, de acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. Diabetes é uma das principais causas de hemodiálise. Muita gente só descobre a doença quando já existe a complicação grave. A doença gera sofrimento, incapacita e sobrecarrega o sistema de saúde. Por isso, a prevenção é tão urgente”, afirma Bandeira.
O cardiologista é um dos editores do manual “Diabetes e Doença Cardiovascular”, que será lançado no 42º Congresso de Cardiologia, que ocorre entre os dias 8 e 9 de maio, no Expo Mag, no centro do Rio de Janeiro. O manual trata, em oito capítulos, de uma visão ampla sobre diagnóstico, estratificação de risco, individualização terapêutica, impacto das comorbidades e estratégias práticas de acompanhamento dos pacientes. O material será disponibilizado no site da Socerj após o lançamento.
“O novo manual surge como uma ferramenta fundamental para o médico que está na linha de frente e para o médico da atenção primária, que é aquele que é o primeiro contato do paciente com o sistema de saúde”, explica o editor, que descreve de que forma essa ajuda se dá: “oferecendo orientações claras sobre como realizar a avaliação clínica, rastrear complicações cardiovasculares — que são algumas das mais graves consequências do diabetes — e escolher o tratamento mais adequado, seja ele farmacológico ou cirúrgico”.
Novos medicamentos
Na visão do cardiologista da Socerj, o advento de novas drogas para o tratamento do diabetes, com impacto comprovado na redução do risco cardiovascular, trouxe perspectivas transformadoras para a abordagem terapêutica integrada. Segundo Bandeira, esses novos medicamentos mudam a lógica do tratamento. O foco deixa de ser apenas o controle da glicose e passa a ser o paciente como um todo, ao tratar o diabetes tentando evitar um possível problema cardíaco.
“As novas drogas para o tratamento do diabetes são uma revolução silenciosa na medicina. Estamos falando de potentes medicamentos chamados de inibidores da SGLT2 (cotransportador de glicose sódica 2), os agonistas do GLP1 (peptídeo semelhante ao glucagon-1) muito importantes hoje na prática médica. Esses remédios ajudam controlar a glicose e, ao mesmo tempo, protegem o coração e os rins. Ou seja, os mecanismos de ação são múltiplos. Hoje, até se fala de redução do risco de Alzheimer”, diz Bandeira.
O médico especialista também cita medicamentos com as substâncias empagliflozina e dapagliflozina que são orais. “A dapagliflozina, hoje, está sendo liberada gratuitamente para pacientes diabéticos acima de 65 anos no SUS. Também temos a semaglutida, que é um medicamento subcutâneo, uma das canetas para emagrecimento, mas que na verdade serve para o controle do diabetes. Em pacientes obesos, reduz também o peso”.
Anvisa aprova a Awiqli, primeira insulina semanal para tratar diabetes 1 e 2. Foto: Awiqli/Divulgação – Awiqli/Divulgação
Desafio de saúde pública
O subcoordenador do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Saulo Cavalcanti, também acredita que o diabetes é um dos maiores desafios da saúde, não só no Brasil, como no mundo.
“Embora a doença seja conhecida desde 1.500 antes de Cristo, ainda hoje uma pessoa morre a cada sete segundos no mundo por complicações causadas pelo diabetes, segundo a Federação Internacional de Diabetes”, disse Cavalcanti.
O endocrinologista acrescenta que a falta de esclarecimento sobre a doença, o custo elevado do tratamento e a baixa aderência dos pacientes dificultam a superação desse desafio.
A prevalência de diabetes no país é de 10,2% da população, representando cerca de 20 milhões de pessoas, de acordo com a pesquisa Vigitel Brasil 2023 ─ Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Esse número representa aumento em comparação a 2021, quando a taxa era de 9,1%. O levantamento mais recente também revela que o diagnóstico da doença é mais comum entre as mulheres (11,1%) do que entre os homens (9,1%)
De acordo com o subcoordenador do Departamento de Diabetes da SBEM, o diabetes tipo 1 responde por 8% dos casos, e o tipo 2, por 90%. “Por estarem assintomáticos, apenas cerca de 45% deles [pacientes do tipo 2] sabem que são diabéticos, e não fazem tratamento. O diabetes causa lesões em vários órgãos como coração, rins, cérebro e olhos. A maioria dos diabéticos chega para o médico em fases avançadas da doença com prognóstico pior. Diabetes não tem cura, tem controle”.
O cuidado no acompanhamento de pacientes com diabetes não pode se resumir ao controle da glicose. Membro da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj), Bruno Bandeira destaca que as complicações da doença podem estar fortemente ligadas a problemas cardiovasculares, criando quadros desafiadores para a qualidade de vida dos pacientes.
“O que mais preocupa não é só a glicose alta. O diabetes anda de mãos dadas com pressão elevada e com colesterol alto, o que aumenta o risco de infarto, de acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. Diabetes é uma das principais causas de hemodiálise. Muita gente só descobre a doença quando já existe a complicação grave. A doença gera sofrimento, incapacita e sobrecarrega o sistema de saúde. Por isso, a prevenção é tão urgente”, afirma Bandeira.
O cardiologista é um dos editores do manual “Diabetes e Doença Cardiovascular”, que será lançado no 42º Congresso de Cardiologia, que ocorre entre os dias 8 e 9 de maio, no Expo Mag, no centro do Rio de Janeiro. O manual trata, em oito capítulos, de uma visão ampla sobre diagnóstico, estratificação de risco, individualização terapêutica, impacto das comorbidades e estratégias práticas de acompanhamento dos pacientes. O material será disponibilizado no site da Socerj após o lançamento.
“O novo manual surge como uma ferramenta fundamental para o médico que está na linha de frente e para o médico da atenção primária, que é aquele que é o primeiro contato do paciente com o sistema de saúde”, explica o editor, que descreve de que forma essa ajuda se dá: “oferecendo orientações claras sobre como realizar a avaliação clínica, rastrear complicações cardiovasculares — que são algumas das mais graves consequências do diabetes — e escolher o tratamento mais adequado, seja ele farmacológico ou cirúrgico”.
Na visão do cardiologista da Socerj, o advento de novas drogas para o tratamento do diabetes, com impacto comprovado na redução do risco cardiovascular, trouxe perspectivas transformadoras para a abordagem terapêutica integrada. Segundo Bandeira, esses novos medicamentos mudam a lógica do tratamento. O foco deixa de ser apenas o controle da glicose e passa a ser o paciente como um todo, ao tratar o diabetes tentando evitar um possível problema cardíaco.
“As novas drogas para o tratamento do diabetes são uma revolução silenciosa na medicina. Estamos falando de potentes medicamentos chamados de inibidores da SGLT2 (cotransportador de glicose sódica 2), os agonistas do GLP1 (peptídeo semelhante ao glucagon-1) muito importantes hoje na prática médica. Esses remédios ajudam controlar a glicose e, ao mesmo tempo, protegem o coração e os rins. Ou seja, os mecanismos de ação são múltiplos. Hoje, até se fala de redução do risco de Alzheimer”, diz Bandeira.
O médico especialista também cita medicamentos com as substâncias empagliflozina e dapagliflozina que são orais. “A dapagliflozina, hoje, está sendo liberada gratuitamente para pacientes diabéticos acima de 65 anos no SUS. Também temos a semaglutida, que é um medicamento subcutâneo, uma das canetas para emagrecimento, mas que na verdade serve para o controle do diabetes. Em pacientes obesos, reduz também o peso”.
O subcoordenador do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Saulo Cavalcanti, também acredita que o diabetes é um dos maiores desafios da saúde, não só no Brasil, como no mundo.
“Embora a doença seja conhecida desde 1.500 antes de Cristo, ainda hoje uma pessoa morre a cada sete segundos no mundo por complicações causadas pelo diabetes, segundo a Federação Internacional de Diabetes”, disse Cavalcanti.
O endocrinologista acrescenta que a falta de esclarecimento sobre a doença, o custo elevado do tratamento e a baixa aderência dos pacientes dificultam a superação desse desafio.
A prevalência de diabetes no país é de 10,2% da população, representando cerca de 20 milhões de pessoas, de acordo com a pesquisa Vigitel Brasil 2023 ─ Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Esse número representa aumento em comparação a 2021, quando a taxa era de 9,1%. O levantamento mais recente também revela que o diagnóstico da doença é mais comum entre as mulheres (11,1%) do que entre os homens (9,1%)
De acordo com o subcoordenador do Departamento de Diabetes da SBEM, o diabetes tipo 1 responde por 8% dos casos, e o tipo 2, por 90%. “Por estarem assintomáticos, apenas cerca de 45% deles [pacientes do tipo 2] sabem que são diabéticos, e não fazem tratamento. O diabetes causa lesões em vários órgãos como coração, rins, cérebro e olhos. A maioria dos diabéticos chega para o médico em fases avançadas da doença com prognóstico pior. Diabetes não tem cura, tem controle”.